tag:blogger.com,1999:blog-37251664162853113382024-03-05T01:32:57.953-08:00beijosdoescuroD.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-29811352553453108022012-02-24T18:06:00.003-08:002012-02-24T19:27:23.152-08:00<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><span style="font-size: 100%; "><b>Essa vida que já não é tua ainda é minha.</b></span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><span style="font-size: 100%; "><b>Ainda ontem, compartilhamos bobagens com severidade de bomba atômica.</b></span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><span style="font-size: 100%; "><b>Ainda ontem, falamos sobre desamparo de formas tão desconhecidas, que nos perdemos.</b></span></div><div><span><b><span style="font-size: 100%;">Nessa cidade tão clara que você vai deixar para trás, como deixou também outras vidas, que de tão </span>distantes<span style="font-size: 100%;"> que são, nem parecem que são tuas.</span></b></span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><b>Outras coisas permanecem: </b></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><b>Cheiro nas coisas, sapatos pelo chão, lirismo sem medida, furacão, litros de vinho, furacão, risadas a toa, grampos no cabelo, furacão...</b></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><b>Vai e descobrir outro reino, vai ser rainha. vai e descongela a neve de um país inteiro.</b></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><b>Vai e vem ser saudade. </b></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><br /></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><br /></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-2385167800334849512011-10-18T17:17:00.000-07:002011-10-18T19:56:47.067-07:00Parou junto a porta antes mesmo de entrar e observou a sala invadida de cotidiano.<div>Onde esteve em todo aquele tempo? A irmã que se parecia com ele, agora tinha ares de uma Anna Paquin com quase 30, o aquário bem cuidado lhe causou ainda mais surpresa que as rugas adquiridas pela mãe, a aristocracia dos sapatos do pai continuava a mesma, assim como os porta-retratos da mesinha gasta. A empregada, agora surda, só conseguia ouvir o papagaio que não lentava voo, por mas que não se importasse em cortar as suas asas.</div><div><br /></div><div>Intergaláctico, atravessou os cômodos até chegar ao quarto que havia montado, um dia, na adolescência prolongada pensando que em uma noite qualquer de outubro, sumiria e levaria tudo para montar uma casa bem longe.</div><div>Fracassou.</div><div><br /></div><div>Desde o fracasso inicial, mudou. Não foi uma decisão ou algo que ele compreendesse no seu íntimo. Foi um abarrotamento no peito, na parte de dentro da carne que interferia na sua voz, no seu andar, no modo como o cabelo antes liso, começou a fazer ondas tão capazes de calmarias durante o jantar de domingo quanto de tempestades nos corações alheios.</div><div>Não durava. </div><div><br /></div><div>A intermitência dessas febres lhe causava horas de sono sem sonhos e quando acordava, não conseguia participar da realidade das gentes e passava os dias num ato paralelo.</div><div>Por conta desse abarrotamento inconsciente que lhe causava um estranhamento das coisas, vivia aquém dos sentimentos.</div><div><br /></div><div>Quando morreu o senhor seu padrinho, só soube no outro dia, quando chegou sorrindo, depois de ter tido o coração partido durante um picnic.</div><div><i>- Babe, au revoir</i> - Ainda foi capaz de dizer; e os olhos de mercúrio ascenderam num sorriso constante de deus e de diabo. Durante o luto, manteve o sorriso que pasmou as tias mais distantes.</div><div>Anos depois, no dia em que chegou da rua numas de liberdade que nem ele entendia e se deparou com a família esquecida na sala, depois de ter atravessado os cômodos cobertos de lembranças anteriores ao fracasso e ter deitado na cama, ali mesmo e não tão longe, ele percebeu que todos os seus sonhos de distancia terminavam sempre ali, se acumulando em seu peito, abotoado a ele pesando-lhe a alma no corpo tão leve.</div><div>Conseguiu chorar, um choro sentido de nascimento, sem som, engasgado.</div><div>Chorou com saudade da menina do picnic e de tantas outras que não foi capaz de amar, chorou o padrinho morto e a velhice das tias, chorou o fim dos tempos daqui até a irlanda nunca vista, chorou sem choro só com a água que já lhe atingia a cintura; salgada como as ondas que lhe molhavam os ombros e deixavam os pés intactos na areia nas manhãs na praia.</div><div>Na sala, video game e afagos. Ninguém mais lembrava dele.</div><div><br /></div><div>- Querido, você voltou!</div><div><br /></div><div>Era a empregada surda que escutara o pranto da cozinha. </div><div><br /></div><div><br /></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-30944066047310364852011-10-14T19:11:00.000-07:002011-10-18T10:22:48.459-07:00Désespoir<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5z2r87NznwgxVW-Pi404hFmtzKKx3wKD7rj-wCdc1zQdXfn4VueeGZ3qD6Bic23HmBrKkDZ8YtnhC5O2IzzGpPqEnj9mOP1Ewi5QC_yj8EGe-vW1NKesdp1XNH636S8BHeyIc9Dc0ODE/s1600/jean-joseph-perraud-despair.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 304px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5z2r87NznwgxVW-Pi404hFmtzKKx3wKD7rj-wCdc1zQdXfn4VueeGZ3qD6Bic23HmBrKkDZ8YtnhC5O2IzzGpPqEnj9mOP1Ewi5QC_yj8EGe-vW1NKesdp1XNH636S8BHeyIc9Dc0ODE/s320/jean-joseph-perraud-despair.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5663540386336454018" border="0" /></a><br />Diásporas, gangorras, tudo querendo sangrar<div>Nesse canavial enorme que é meu peito</div><div>De onde os pássaros migraram na sexta-feira sem paixão</div><div><br /></div><div>- Désespoir...</div><div><br /></div><div>Eu ouvi rasgando o céu jacinto </div><div>Enquanto caminhei as léguas da tua distância incauta</div><div>O olhar de barro dizendo 'babe, au revoir'</div><div>Na minha cara de cão, de<i> nostalgie</i></div><div><br /></div><div>- Désespoir...</div><div><br /></div><div>Quando a estrada consumiu meu sono</div><div>E o choro que não veio espantou os touros</div><div>Aterrissei a vista na derradeira curva</div><div>A tempo de ver teu passo<br />Recortar o tempo<br /><br /></div><div>- Désespoir... e agora tudo em seu devido lugar.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-81197921077415230652011-09-23T10:43:00.000-07:002011-09-28T18:54:53.707-07:00<div style="text-align: center; font-weight: bold;"><br /></div><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;">Que meu coração é um viking apaixonado. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;">A te esperar.</span>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-65598023395304936752011-09-13T20:03:00.000-07:002011-09-13T20:38:56.570-07:00Roquenrol ou Viagem pro Haiti<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdSzzSalMvOnLevEKO49Yf7uiHHWrkXW3zrvSt3fRxf6WjmBV2nRT5BvtqOa8LjLfhJfyIFYW-8rez6C2jd0v3ya1Ms8gDwfNf211wWtBcWjjuYN2gdqkAbSb69aYuhfzvBzUZknd2dps/s1600/cavalos-puro-sangue.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 219px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdSzzSalMvOnLevEKO49Yf7uiHHWrkXW3zrvSt3fRxf6WjmBV2nRT5BvtqOa8LjLfhJfyIFYW-8rez6C2jd0v3ya1Ms8gDwfNf211wWtBcWjjuYN2gdqkAbSb69aYuhfzvBzUZknd2dps/s320/cavalos-puro-sangue.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5652049639220927522" /></a><br /><b>Capaz de eu bêbado dizer que te amo</b><div><b>E antecipar as perdas te pedindo pra partir</b></div><div><b>Capaz que tu não volte mesmo dessas férias místicas no Haiti</b></div><div><b>E que eu te confunda com barco ou cama antes de ir</b></div><div><b>Capaz de eu te seguir nas tuas fugas - e ao alcance das mãos não conseguir</b></div><div><b>Capaz que, sozinho, plante cactos em salas brancas que também não dizem nada</b></div><div><b>Capaz que eu rime cavalgada</b></div><div><b>Com simples prosseguir<br /></b><div><br /></div></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-86862329632372846452011-08-30T18:47:00.000-07:002011-08-30T19:39:06.210-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgboIQ2fFoovlNuNJZoSeiqTCxRcWtHqXFxPhMznkL0Hi5iP6No1EmNKIV0cGdJECMOst4qiYIDzOIFlr2IEKZ2E5Svw2cdm05yk0pIMDQSu_3PBljFhHDzFA2ptpRRwj6VoobVhgjmNh0/s1600/4a_praia_antiga.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 201px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgboIQ2fFoovlNuNJZoSeiqTCxRcWtHqXFxPhMznkL0Hi5iP6No1EmNKIV0cGdJECMOst4qiYIDzOIFlr2IEKZ2E5Svw2cdm05yk0pIMDQSu_3PBljFhHDzFA2ptpRRwj6VoobVhgjmNh0/s320/4a_praia_antiga.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5646844078861386914" /></a>
<br /><div><b>Minhas mãos nadadoras nos seus cabelos de tempestade </b></div><div><b>e as suas articulações sonoras, salvando as ondas do tédio</b></div><div><b>Ou seu caminhar, que como se tivesse ganchos, segurasse os meus olhos e não deixasse molhar nunca -</b></div><div><b>
<br /></b></div><div><b>Naquela manhã na praia - em que muito se anuncia uma catástrofe</b><div><b>Permaneci catando pequenas pedras verdes - suas preferidas - que só teriam valor quando guardadas no seus bolsos.</b></div></div><div><b>
<br /></b></div><div><b>E tu, num lindo dia, também lindo acontecia.</b></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-27980751520936734362011-06-26T15:53:00.000-07:002011-06-26T16:58:14.903-07:00<div><b>E como se um pôr-do-sol douradíssimo chovesse sobre mim </b></div><div><b>São os pelos claros das tuas coxas que se despregam nos lenções enquanto driblo pontas e arestas para chegar até a ti.</b></div><div><b>Nas noites de amor labiríntico voltamos sempre para o início </b></div><div><b>Beijos míopes, óculos dramáticos.</b></div><div><b>No pé da cruz, quero ser poeta se tu é musa.</b></div><div><b>Tu que morde estrelas e faz cair beleza sobre o sertão.</b></div><div><b>Nas noites de amor labiríntico voltamos sempre para o início </b></div><div><b>Só o coração pensando em tudo que vem pela frente,</b></div><div><b>Porque tua felicidade pra mim é caça -</b></div><div><b>E quando eu te oferecer uma palavra que nunca tenha sido escrita </b></div><div><b>e seu sorriso de axioma se abrir para mim a noite vai dizer comigo</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Que nas noites de amor labiríntico voltamos sempre para o início.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Para ler ouvindo: </b><a href="http://www.youtube.com/watch?v=nhjkJ2BlYm4&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=nhjkJ2BlYm4&feature=related</a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><div><br /></div></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-73802133872021064042011-04-01T20:20:00.000-07:002011-04-01T20:58:21.024-07:00<b>Ele mora no nordeste, geralmente faz 30º e nunca ou quase nunca se pode usar uma camisa por cima da outra, como nos filmes.</b><div><b>Ela gosta dos rapazes que usam essas camisetas.</b></div><div><b>Ele não usa, faz calor.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Ela foi embora.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Naquela sexta feira, chove, ele toma um vinho péba enquanto escreve um artigo, uma frase de cada vez, ele pensa muito e abre um vinho.</b></div><div><b>Só é possível ver o corpo desse rapaz num quadrado pequeno que só cabe a taça, o computador e ele.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b> Os cigarros foram depositados no cinzeiro.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Depois do segundo copo ele pensa se deve continuar a beber, já esta ficando tonto e corre o risco de escrever amor e saudade nas páginas acadêmicas daquele arquivo.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b>Baseado em fatos reais - o rapaz continua a beber, desistiu do artigo e foi escrever poucas e ruins no blog.</b></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-13959766540844846122011-03-13T21:26:00.000-07:002011-03-13T21:29:00.150-07:00<b><div><b>.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div>Eu gostaria de guardar todos os meus pertences no seu corpo.</b><div><b>Tudo que eu tenho é seu.</b></div><div><b>E imaterial.</b></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-31208944774259459942011-03-11T21:27:00.000-08:002011-03-11T21:55:17.453-08:00<b>Olhos de atirador de facas</b><div><b>Numa terça feira de carnaval </b></div><div><b>Onde me desapego de tudo </b></div><div><b>E me abraço sem medo a tábua</b></div><div><b>Que nao é de salvação</b></div><div><b>Nao é preciso que haja proteção</b></div><div><b>Abraço a morte do teu olhar</b></div><div><b>E te peço um beijo</b></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-12664141886561311832011-03-03T10:15:00.000-08:002011-03-03T10:17:09.487-08:00<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small; "><b>Eu me corto todo nas lembranças dos seus beijos.</b></span></div><div style="text-align: center;"><b><br /></b></div><div style="text-align: center;"><b><br /></b></div><div style="text-align: center;"><b>-Meu bem quando foi que você aprendeu a ser lâmina?</b></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-26437044833028880132011-02-21T13:02:00.000-08:002011-03-03T19:37:38.310-08:00<strong>Era uma sexta feira como outra qualquer.</strong><br /><strong>Não, minto.</strong><br /><strong>Poderia ser uma sexta feira como qualquer outra no mundo, não fosse o fato dela anteceder aquelas horas de sábado que estavam por vir: Estela iria sozinha pela primeira vez a um baile de carnaval. Mas ela ainda não sabia disso.</strong><br /><strong>Já era noite e o clima estava ameno como a recordação das férias antigas no sertão, num verão antigo onde a única memória que fica é a das nuvens passando branquissimas pela cabeça das carnaubeiras.</strong><br /><strong>Pensando bem, essa era outra coisa que distinguia aquela sexta-feira das outras. </strong><br /><strong>A moça olha as horas no relógio de pulso, já são onze da noite descontando os dez minutos que ela adianta nas horas para o despertar nas manhãs, dez minutos esses que ela considera necessário para que se desfaça o sonho antes de levantar.</strong><br /><strong>Ela sorri enquanto a heroina sofre em vão em algum filme da moda, mas desiste do final sem saber se o mocinho chegará para salva-la. Desliga a TV, mas antes de deitar-se arruma os frascos na penteadeira orgulhando-se da sua propria organização.</strong><br /><strong>Deitada na cama, faz uma lista imaginária de coisas a fazer: Precisa comprar lenços e beijar alguém que realmente valha a pena, alguém a quem ela possa contar suas histórias de hoje e as antigas, a dos verões no sertão onde para ela só ficou a lembrança boa do vento.</strong><br /><strong>Na sua lista imaginária, coloca a compra dos lenços como tarefa mais importante a ser comprida. Sorri e sorri ainda mais quando pensa em incluir "pintas as unhas da cor da estação".</strong><br /><strong>Naquela noite ela se sente bonita e leve como a folha que de desprende da árvore e é lembrada apenas pelo vento que sopra sem abandono, sem deixa-la para trás, assim como caso de amor esquecido por todos menos por quem ainda ama. Estela sente-se a amante do vento.</strong><br /><strong>Enquanto dorme é observada por uma estrela como um ponto minúsculo no quarteirão enquanto a bailarina de porcelana na estante, sente inveja do seu tamanho grandioso de gigante.</strong><br /><strong>O sono de Estela sendo observado obsessivamente, confirma a relatividade das coisas sem que ela perceba.</strong><br /><strong>Naquela noite, ela sonhou, mas quando viveu os dez minutos adiantados no relógio e levantou, já tinha se esquecido e só restava cotidiano.</strong><br /><strong>Na dúvida se era realmente feliz ou se só havia conformação, deixou-se seguir, deslizando pelo dia até receber uma ligação. Era a amiga, a alta, a que tinha voz altiva de salto alto. Era dela que partia o convite para baile de pré carnaval e enquanto Estela tinha todos os motivos para dizer "não" disse "sim".</strong><br /><strong>Ao desligar o telefone, não pensou mais na festa só relembrando do encontro com a amiga já quase na hora marcada. Vestiu-se modestamente e partiu com um certo enfado.</strong><br /><strong>A rua ja estava coberta de gente que mais parecia serpentina que gente mesmo, não era o lugar onde gostaria de estar, se perguntou porque não conseguia dizer "não" a aquela amiga e enquanto buscava uma resposta satisfatória para a sua própria pergunta o tempo passou e a amiga, que tinha comprado uma fantasia de rock star, não chegou.</strong><br /><strong>Estela, descolorida que estava, contradizendo todas as possibilidades, agarrou-se na alça da bolsa e caminhou com a multidão até entrar no baile.</strong><br /><strong>A moça adquiriu dentro de si uma força de muralha, observava a alegria das pessoas sem entender muito bem, comparando a desespero, sentia-se sendo testada afastando-se da natural vontade de ser inquisidora. </strong><br /><strong>Piscou os olhos diante dos exageros de luz, concordando unicamente como o exagero do si, do ser. Seus olhos eram lagoa profunda, ilha desabitada, botão de flor por trás das armações escuras e um pouco de miopia. </strong><br /><strong>Ela passou, então, pelo paredão de gente e sentou-se no banco alto perto do bar, pediu um soda mas trocou por gin.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Fadas, piratas, havaianas, gueixas, astronautas e um príncipe que chegou perto dela e disse</strong><br /><strong></strong><br /><strong>- Você não esta fantasiada, moça.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Ela o olhou rapidamente de cima a baixo. Capa, coroa, barba de três dias, dentes de quem fuma e cabelo no gel. Abriu a bolsa e conferiu: Tinha comprado os lenços.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>-É, e nem você.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Naquele noite, naquele sábado sozinha no baile, Estela contou ao príncipe as histórias da sua infância e ouviu as dele. Marcaram um cinema no meio da semana e choraram juntos na cena mais bonita. Ela não sabe se a amiga chegou a usar a fantasia de rock star, mas agora tem certeza que esta feliz e que os dias que anunciam a felicidade são iguais a quaquer outro.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Estela e o príncipe não gostam de carnaval</strong>.<br /><br /><br />Leia ouvindo: http://www.youtube.com/watch?v=mq_S2vy0qwcD.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-45201172231992446182011-02-16T09:51:00.000-08:002011-02-16T11:06:13.878-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-vZR0bP9rZzgnh0a9_cnwt9hb0oGINYi5e3iCTKEyRgztJhxKqqIdkIyW6HeBf68GO0_2m8XDeLrtSN_GbSNQq_OYTHj9HZt41Vidglw5CpCjn4s0UchHrAIu6QPkKN49ABYo1MBImL0/s1600/1801146.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574365069762394114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 275px; CURSOR: hand; HEIGHT: 203px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-vZR0bP9rZzgnh0a9_cnwt9hb0oGINYi5e3iCTKEyRgztJhxKqqIdkIyW6HeBf68GO0_2m8XDeLrtSN_GbSNQq_OYTHj9HZt41Vidglw5CpCjn4s0UchHrAIu6QPkKN49ABYo1MBImL0/s320/1801146.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong>Que os leões morram aos montes</strong></div><br /><div><strong>Nessa imensidão de peito e desencontros </strong></div><br /><div><strong>de que sou feito.</strong></div><br /><div><strong>Nessa gastura dos meus olhos enterrados vivos chamando os teus</strong></div><br /><div><strong>Esse chamamento sem fim sem caso sem chegadas</strong></div><br /><div><strong>Xamãs e coração de barro no primeiro dia da folia</strong></div><br /><div><strong>E tua palavra-genocídio no meu querer de índio</strong></div><br /><div><strong>Dizimado de gás neon nas avenidas onde o abandono</strong></div><br /><div><strong>para todo o sempre não passará de estrangeiro</strong></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-13119798171865928412011-02-10T10:40:00.000-08:002011-02-10T11:13:58.491-08:00A cidade é bizarra,<div>e eu ainda lembro do menino da outra rua.</div><div>do cheiro de manga nos meus beijos de cigarro.</div><div><br /></div><div>tudo acabou, mas ainda temos as redes sociais, máscara de mulher gato e pires de leite.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>amor em URL </div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-6216284906853570452011-01-20T06:40:00.000-08:002011-01-20T06:55:15.862-08:00Não, isso não é uma poesia porque eu não sei fazer<b>Não tem jeito, </b><div><b>Passou-se o tempo e a paixão ainda não gastou.</b></div><div><b>Era quinta feira e a chuva que caia não era comum na cidade do sol.</b></div><div><b>Era quinta feira e ele culpava os meus cílios pelas suas desgraças.</b></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-77217873694416964542011-01-04T06:46:00.000-08:002011-01-04T08:43:29.608-08:00<strong>----</strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong>Era terça feira, segundo dia da semana e quarto do novo ano, o sol em Fortaleza continuava o mesmo, valente, cabra macho, amarelíssimo!<br />Nos sobressaltos do ônibus, ele sentou-se ao meu lado na curva da 13 de Maio. 04 de janeiro e ele cantarolava uma música da Lady Gaga desviando minha atenção do livro da Lygia para suas perninhas. Perdido nas palavras do livro, perdido nos pelos em seus shorts curtos, embaralhava as contagens tendo que recomeçar mil vezes confundindo-o com meus amores antigos, rezando-o como uma futura paixão de beijos inertes, poemas gastos, noites viradas e ossos. Ossos porque era assim que eu gostava.<br />Teimei no livro que falava sobre formigas, mas as frases que se estendiam na minha frente contavam agora outra história.<br /><br />A de um rapaz de shorts curtos que cantarolava Lady Gaga ao meu lado dentro do 044. Ele iria me ligar na quarta feira, no mesmo dia da matrícula do semestre, iria me ligar e desligar avexado quando ouvisse meu "alô" de pura espera. Ou eu retornaria a ligação até cair no vácuo sem fim dos mistérios da OI sem bônus porque eu não tenho sorte com esses meninos magros. Ele seria libriano e eu nada saberia sobre esse signo de demônio a não ser que eles não gostam de segundos lugares e de pessoas suadas. Mas ele saberia sobre mim, ele diria cheio de luz e destribuindo coroas de espinhos que eu tenho uma habilidade de touro de sobreviver a morte das coisas e de ser grande em meio a tecidos e micharias.<br /><br />Quando ele desceu, perto da Igreja de Fátima, já não queria meu <em>bad romance.</em> </strong><br /><strong>Levantei a vista meio turva e acompanhei seu rebolado de sino, tentei adivinhar pelas roupas para onde ele iria ou de onde viria. Imaginei praias, desertos, telemarketing, sexo marcado.<br /><br />Desisti e segui viagem, como as formigas do livro que são sozinhas mesmo em bando.</strong>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-72448462052542472212010-12-08T07:22:00.000-08:002010-12-08T07:25:13.123-08:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b>Para Isabelle</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b>Saudades prematuras.</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><br /></b></span></div>Eu não sabia que as pérolas tinham cheiro e que os cabelos poderiam ser furacões loucos cheios de laranjeiras.<br />Eu não sabia que Iracema era na verdade pernambucana e que tinha na voz as delícias do descobrimento do Brasil.<br />Eu não sabia que alguém poderia parar o trânsito com um passo e mover o mundo com um rebolado, eu não sabia que as sereias poderiam sambar em terra firme e que uma passarinha poderia ter mais força que um leão.<br />Eu não sabia que as vidas passadas poderiam se enroscar com a atual existência e nem que as bruxas poderiam se parecer com as princesas encantadas.<br />Eu não sabia, mas ela me ensinou.</b></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><br /></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><br /></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><a href="http://www.fotolog.com.br/diegoplastique">http://www.fotolog.com.br/diegoplastique</a></b></span></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-73568177240038449812010-12-02T12:25:00.000-08:002010-12-02T12:56:24.453-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9TqautauIOCxFNE-KwuBU8wZShuDfy3eJmRcY_i5-j8DhwUnDqa6wErNYFhsVHm_TA_njrUKXLi8JeIEuDhXayKSvgZvqnsoLXak23KYI6wyYAU5oyfg87FAJWzNow1zs9I_4C7oHnu8/s1600/original-fp-0486e1a56b989e1f3a57047bfc9e1d9e.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 223px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9TqautauIOCxFNE-KwuBU8wZShuDfy3eJmRcY_i5-j8DhwUnDqa6wErNYFhsVHm_TA_njrUKXLi8JeIEuDhXayKSvgZvqnsoLXak23KYI6wyYAU5oyfg87FAJWzNow1zs9I_4C7oHnu8/s320/original-fp-0486e1a56b989e1f3a57047bfc9e1d9e.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546190500168591122" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Foi o bastante.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Foi o bastante para eu ser outro e não aquele que você deixou.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Cheio de aliterações e assonâncias no chão da cozinha americana.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Eram duas da tarde, haviam roupas no varal e o cachorro haveria de ser sacrificado.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Foi tão inútil te prometer pássaros, jóias e guindastes.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Foi tão inútil pensar decadências, impérios, declínios e desastres.</span><br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O natal se apróxima, penso em te ligar, mas nós sabemos que não somos bom nisso.</span>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-48636289499429369382010-11-30T13:04:00.000-08:002010-11-30T13:19:42.478-08:00<div align="center"><strong>O beijo entre entre eles era tipo papel e lápis.</strong></div><div align="center"><strong>Eu já disse isso outra vez?</strong></div><div align="center"><strong>Pois repito... e iam conhecendo palavras novas dentro do beijo.</strong></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-49683452356710858882010-11-22T07:17:00.000-08:002010-11-22T07:38:19.855-08:00<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Por ruas tão distantes na cidade solar<br /></span></b><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eu escuto sua cintura como um sino badalar</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><b>Que nunca mais</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><b>Que nunca mais</b></span></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-71687731023334924352010-09-22T09:16:00.001-07:002010-09-22T09:17:35.512-07:00<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><b>.</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large; "><b>Guardo um pássaro no peito.</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b>Como o beijo supersecreto que ela não deu.</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b>.</b></span></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-59956467247956593102010-09-10T08:08:00.000-07:002010-09-10T08:09:43.924-07:00Two Blue<b>Eu sinto sua falta<br />Uma dilaceração fina no meu peito se deixa mostrar na voz<br />Eu realmente sinto<br />E escorre um rio de beijos nunca dados<br />Sou alegre nos dias pares<br />Quando canto These days it comes it comes it comes it comes it comes and goes<br />E apenas vejo o tempo passar e faço a cama com aquela colcha de retalhos que tanto te falei<br />É linda e cheirosa<br />Eu quero voltar a brincar com os seus cílios<br />Por favor, volta e vem deitar na colcha que tanto te falei<br />É linda<br />E é cheirosa<br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;">Elias, obrigado pela parceria.</span><br /></b>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-43416664138096992342010-09-06T07:35:00.000-07:002010-09-06T07:37:00.186-07:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn421DJJXPQwN1KI9GT-7gPgscBohlWyL9mx9N2WHU5eTnbuAxRgies8ZDCrP2Lpqfno0jPqYSsXftc_Qfo2aVwH9CJTRCWpKJtWKpoE1BneL-OdY3Ja95ycuhuvT5VQtvzMJ0Sdp14QY/s1600/manual.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 238px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn421DJJXPQwN1KI9GT-7gPgscBohlWyL9mx9N2WHU5eTnbuAxRgies8ZDCrP2Lpqfno0jPqYSsXftc_Qfo2aVwH9CJTRCWpKJtWKpoE1BneL-OdY3Ja95ycuhuvT5VQtvzMJ0Sdp14QY/s320/manual.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5513809358413519586" border="0" /></a><b>De todas as coisas que viu,</b><br /><b>entendeu algumas e comeu as outras.</b><br /></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-64782361981328196672010-08-30T07:39:00.000-07:002010-08-30T07:42:59.701-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS3YwGYIXlhUe91yxizAw7bIaLVgYA88ztwGIG0cY-mmr7AgahZav-PrWUfpYoQg5lwZjhGKBVET7KI1fCkztYOPsd4SUV7ijsljiGi9FJbUvmHp5Th9Q5s9qz4_V-H8RD0uNIvv-fR4A/s1600/754701970_00d852f1e8.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 208px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS3YwGYIXlhUe91yxizAw7bIaLVgYA88ztwGIG0cY-mmr7AgahZav-PrWUfpYoQg5lwZjhGKBVET7KI1fCkztYOPsd4SUV7ijsljiGi9FJbUvmHp5Th9Q5s9qz4_V-H8RD0uNIvv-fR4A/s320/754701970_00d852f1e8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511213379559392002" border="0" /></a><br /><b>O avistou de longe como um marinheiro em tempestade avista um farol, girou o leme naquela direcao e o coracao como ondas severas batendo no peito "splash, splash".<br />A sua embarcacao era pequena e fragil e o homem desconhecia aquele sentimento.<br />O de ter que seguir em frente somente para seguir em frente. Ele nao sabia o que encontraria depois que estivesse a salvo.<br />E se as outras, as horas do farol fossem ainda mais intranquilas e perigosas?<br /><br />Ele nao saberia ate chegar la, continuou...</b>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3725166416285311338.post-32979935262115486472010-08-10T13:05:00.000-07:002010-08-10T13:12:18.315-07:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3rZkF8vkeABvxuVnKFWLE_VsusaNS8mbYmK5NfHNW_TOX31tBAUhBoIQVU6G3DE85lO6ybjJ-AAfb78f-n6IuJcCP2L601eob1lp5OCXYOG7801UrwVJR_WTrhEFFqr2OcYPBDX3ZqWo/s1600/images.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 275px; height: 183px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3rZkF8vkeABvxuVnKFWLE_VsusaNS8mbYmK5NfHNW_TOX31tBAUhBoIQVU6G3DE85lO6ybjJ-AAfb78f-n6IuJcCP2L601eob1lp5OCXYOG7801UrwVJR_WTrhEFFqr2OcYPBDX3ZqWo/s320/images.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503876393949413698" border="0" /></a><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Se aqui no sertão passassem as estações</span> </span><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Já teria uma primavera que não te vejo</span></span><br /></div>D.http://www.blogger.com/profile/16249562182460598821noreply@blogger.com0