terça-feira, 13 de outubro de 2009

Poema náufrago para um menino que tem gotas de ouro nas costas.


E se eu fosse mais velho e cuidadoso eu beijaria as gotas de ouro nas costas dele

e o levaria valioso ou valiosíssimo para compor a minha embarcação com o que há de mais querido.

E num sono de três noites lustrar o magro daquelas coxas na pornografia que sempre me faltou.


Mergulhar, ainda nas coxas

e boca

e águas

e nos cabelos que faziam cachos quando jovem.

A composição de azul e amarelo e se eu fosse como o outro mais sabido eu calculava sentido em vez de cor

ou língua que é prancha suicida.

E se eu o vasculho no futuro é de tanto eu naufragar que ja passamos.

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